sábado, 22 de dezembro de 2012

A Origem das Uvas sem Sementes ...
 
 
 
As uvas sem sementes foram “inventadas” através de mutação genética, ou seja, são geneticamente modificadas. Esse processo já existe há bastante tempo e hoje em dia, existe uma boa chance de que o único tipo de uva disponível no supermercado seja essa sem sementes, tecnicamente chamadas de “apirênicas”.
Uvas sem caroço podem ser obtidas de duas maneiras: por partenocarpia em que ocorre a produção natural ou induzida artificialmente de frutos que se formam sem fertilização, assim as sementes não irão se desenvolver, ou por estenoespermocarpia, em que ocorre a fecundação, mas os embriões são abortados. No último caso, há vestígios de sementes rudimentares, ou seja, sementes as sementes existem, mas um erro genético impossibilita a formação da camada exterior endurecida tal como existem nas sementes tradicionais.
Mas sem sementes como se dá origem a uma nova plantação? Bem, as novas videiras são obtidas através de mudas, originadas lá da primeira videira com mutação genética. Um pedaço ou um ramo de uma videira é cortado, imerso em hormônio de crescimento e em seguida posto em uma lama úmida. Assim, as raízes e folhas se formam. Pelo fato de que elas vêm de cortes, as novas videiras são basicamente clones da videira original.
 
 
 



sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

 
Embrapa e Unicamp assinam convênio para desenvolver plantas mais resistentes às mudanças climáticas
 
 
Rural BR - Maíra Bittencourt

Pesquisa em genética deve focar em culturas expressivas do Brasil, como soja e milho

A Embrapa assinou nesta quinta, dia 20, um convênio com a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) para desenvolver pesquisa em genética para plantas mais resistentes às mudanças climáticas.

O aquecimento global vem promovendo mudanças nos padrões climáticos nos últimos anos, como estiagem em época de chuva, excesso de precipitação quando o normal seria tempo seco, granizo e geada na época de maturação de fruto, por exemplo. Mesmo assim, a produção de alimentos não pode correr risco de grandes perdas.

– Estamos estabelecendo uma unidade mista que vai integrar pesquisadores e infraestrutura da Embrapa e da Unicamp para buscarmos novas alternativas para adaptar a agricultura brasileira às mudanças de clima e amenizar a intensificação dos estresses que virão com as mudanças climáticas globais – afirma o reitor da Unicamp, Fernando Costa.

– A Unicamp fornecerá estrutura importante de sequenciamento de DNA e a Embrapa, seus especialistas, com o seu conhecimento – disse o presidente da Embrapa, Maurício Lopes.

A pesquisa deve ter duração inicial de 10 anos. Hoje, são 12 pesquisadores envolvidos no projeto. Dentro de cinco anos, a expectativa é que chegue a cem estudiosos. O foco deve ser as culturas mais expressivas no Brasil, como soja e milho. Mas segundo Paulo Arruda, professor coordenador do projeto, a base genética poderá ser usada para as mais diversas culturas.

– São tecnologias que têm um amplo leque de aplicações, ou seja, será possível, utilizando essas tecnologias, desenvolver plantas de qualquer cultura que sejam mais tolerantes ou resistentes em ambientes que têm estresse por causa das mudanças climáticas – explica o professor.

Para os produtores rurais, as plantas mais resistentes podem chegar até mesmo antes do término da pesquisa.

– Trabalhamos com uma janela de tempo de cinco a 10 anos – afirma Arruda.

Publicado em: 20/12/2012.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Respeite toda a forma de vida


Eu sou totalmente contra a dissecação por isso fui em busca de algo que nos passe alguma informação sem que seja maltratados animalzinhos indefesos 

Frog Anatomy Kit é composto de um sapo bem realista de 25cm com órgãos internos para serem retirados, uma mesa e acessórios para dissecação, filmes de raio-X de músculos e do esqueleto e mais um guia de anatomia.
Então antes de pegar um sapinho indefeso aposte nessa compra! Ahh.... também tem os bichinhos virtuais em 3D que podem ser 'manipulados' pelo computador... é super 10 já brinquei também na época de estudante e dá para aprender muita coisa.
Outra dica... lembra do filme E.T - o extraterrestre? Há uma cena do colégio em que o menino personagem principal liberta o sapo da provável anatomia na aula de ciências, é uma cena linda todos os alunos libertando os sapos. =D

fonte: blogbrinquedo.com.br


Saiba um pouco sobre a vida de uma borboleta!


A vida das borboletas é só voar, o que consome muita energia. Para obtê-la, as borboletas bebem o néctar das flores, coletado graças a um grande esforço realizado no vôo. O que, de novo, gasta muita energia. E, mesmo quando em repouso, elas estão sempre se preparando para voar, mantendo os músculos das asas suficientemente aquecidos.





Mas voar não é só uma questão de diversão para as borboletas e suas asas coloridas não são só acessórios para serem exibidos. Tudo está ligado à reprodução de um jeito ou de outro. As borboletas usam as cores das asas como camuflagem e como aviso aos predadores, o que as ajuda a permanecer vivas o bastante para se reproduzirem. Elas também utilizam os formatos e a cores das asas para identificar, e às vezes para impressionar um parceiro.



Encontrar um parceiro e se reproduzir são geralmente os últimos acontecimentos da vida de uma borboleta. Muitas vivem somente o suficiente para iniciar uma nova geração de borboletas. Outras, apenas para migrar por milhares de quilômetros ou hibernar durante o inverno. Mas no fim da jornada ou no início da primavera, as atividades das borboletas continuam as mesmas. Elas acasalam, as fêmeas botam ovos e os adultos morrem. Dos ovos saem lagartas que se desenvolvem e viram as mesmas borboletas de vida curta.

Anatomia da borboleta:

Além da probóscida, um tubo comprido parecido com um canudo de beber, muitos dos órgãos sensoriais de uma borboleta estão localizados na cabeça. São eles:
  • olhos complexos, que são bons para detectar cores e movimentos próximos; 
  • antena móvel e segmentada, que possui órgãos nas pontas para a detecção de odores e estruturas para sentir a direção da borboleta e a posição na base; 
  • palpos labiais na base da boca, que ajudam a borboleta a decidir o que é ou não alimento.





Nem todos os órgãos sensoriais de uma borboleta, no entanto, estão localizados na cabeça.
Na extremidade de cada uma das seis pernas, todas elas anexadas ao tórax, existem órgãos que a borboleta usa para encontrar alimento. Quando a perna do inseto toca uma boa fonte de alimento, um reflexo faz a probóscida se desenrolar. Isso permite que ela capture e engula a comida, que é digerida no abdômen (local onde estão localizados também os órgãos reprodutores).

Os recursos anatômicos mais dramáticos da borboleta, porém, são suas asas. Elas são feitas de um material extremamente fino e transparente chamado quitina, esticado sobre uma série de estruturas parecidas com veias. As asas dianteiras estão mais próximas da cabeça da borboleta e são triangulares. Já as asas traseiras se localizam perto da cauda e possuem um formato de leque ou concha do mar.

        



As cores e os padrões vêm das camadas de minúsculas escamas, que, em princípio podem ser comparadas com as escamas dos peixes. Mas, na verdade, são estruturadas que se parecem mais com minúsculos e curtos fios de cabelo. Essas escamas protegem as asas e fornecem aquecimento. Geralmente, as que ficam na parte de cima das asas da borboleta têm cores vivas, enquanto que as da parte de baixo possuem padrões de camuflagem.

No início, as asas são molhadas e enrugadas. A borboleta precisa esticá-las e secá-las assim que emerge da crisálida. Para fazer isso, ela usa o corpo como uma bomba e força seus fluídos através de uma série de veias tubulares. É como encher um balão: enquanto as veias se enchem de líquido, elas vagarosamente esticam a superfície das asas.

Isso é apenas uma das coisas que a borboleta precisa fazer assim que emerge para se preparar para uma vida repleta de vôosEla também tem que se livrar do lixo produzido durante a transformação e dos restos de sua última refeição como lagarta. Esse lixo é conhecido como mecônio e tem uma cor vermelha intensa, como sangue. Então, a borboleta precisar limpar totalmente todos seus órgãos sensoriais para encontrar alimento. Finalmente, ela terá que colocar a probóscida para trabalhar. Quando a borboleta emerge, a sua probóscida possui duas partes separadas que se juntam com pequenos ganchos e franjas. Ela precisa então enrolar as duas metades da probóscida para criar um tubo de alimentação.

O nome científico da ordem das borboletas,
Lepidoptera, significa "asas de escamas.”
 

Fonte:hswuol 


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Sustentabilidade

Tudo se Resume em uma questão de ética e cidadania




           Para os índios, a natureza é a medida de todas as coisas, " o que não é bom para o meio ambiente não poderia ser bom para a tribo ". E a partir desse principio eram formuladas regras de convivência voltadas principalmente para o bem de toda a coletividade . muita coisa mudou nessa trajetória, os valores coletivos foram perdendo espaço aos interesses individuais, e a natureza deixou de ser critério para o desenvolvimento da humanidade.
         Como resultado dessa mudança de valores hoje o mundo vive uma situação de grande desigualdade social e desequilíbrio ambiental, colocando em risco a qualidade de vida de toda a população do planeta, e principalmente das gerações futuras.
          Mas é possível mudar essa realidade ! o primeiro passo é refletir sobre o impacto das escolhas individuais no que tange o Meio Ambiente e a sociedade, a partir dai, o segundo movimento é propor implementar ações que possam tornar o mundo melhor para todos, adotando de vez os óculos da sustentabilidade com ações e escolhas "verdes e limpas"


Flávia Oliveira 
Técnica em Meio Ambiente  

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Prêmio Ecologia 2012 começa a receber inscrições a partir desta quarta-feira





Será lançada nesta quarta-feira (13) a 12ª edição do Prêmio Ecologia. O evento será realizado no Parque Botânico da Vale, a partir das 19h30. Em uma forma especial, em 2012 ele faz alusão ao Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), e é resultado de uma parceria entre Governo do Estado, Rede Vitória, Fíbria, Samarco e Vale.
O Prêmio Ecologia é o reconhecimento e incentivo a pesquisas, projetos, atividades, obras e empreendimentos que se destacaram na área ambiental, contribuindo para o desenvolvimento social, econômico e cultural do Espírito Santo. Ao todo, sete categorias estão incluídas na premiação: pesquisa, empresarial, educacional, experiência de sucesso, jornalismo, fotografia e desenho.
Junto com o lançamento do prêmio e com o intuito de reforçar o ideal da Rede Vitória de sempre promover a sustentabilidade e a preservação do Meio Ambiente, o Folha Vitória lançou um blog especial que vai contar com a cobertura completa da conferência Rio+20, que acontece entre os dias 13 e 22 de junho. A repórter Manoela Caiado foi enviada ao Rio de Janeiro e publicará todas as informações de um dos maiores eventos do assunto com a visão capixaba. Clique aqui e confira os detalhes do blog!
Inscrições
Uma das novidades do Prêmio Ecologia deste ano é a forma de inscrição. Para facilitar o processo, os trabalhos digitalizados poderão ser enviados para o e-mail ecologia@folhavitoria.com.br. As inscrições podem ser feitas até o dia 31 de agosto. Os vencedores levam para casa netbooks e Ipads. Leia o regulamento e participe!
Fonte : Folha vistoria 

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Rio de Janeiro se Prepara para Rio + 20


Rumo ao Rio de Janeiro




  A Conferência Rio+20 na qual, mais uma vez, discutiremos desenvolvimento sustentável. A primeira vez em que este termo foi usado foi em 1987, na Comissão das Nações Unidas para Meio Ambiente e Desenvolvimento, para dizer e garantir que desenvolvimento e preservação ambiental são compatíveis e complementares.
De lá pra cá, 25 anos se passaram, e o tema ainda continua sendo uma das maiores preocupações mundiais e uma das equações mais complicadas para os países resolverem. Nesse meio tempo, ainda tivemos a ECO-92, da qual uma série de documentos foram aprovados e na qual muitos países se comprometeram com questões como mudanças climáticas e proteção da biodiversidade.
Dito tudo isso, fica clara qual a preocupação com a Rio+20. Quais serão os compromissos que os países vão assumir para que as próximas gerações tenham acesso aos mesmos recursos naturais que temos hoje? E será que estes serão cumpridos? A sociedade civil tem importância fundamental neste debate e, outras organizações, deve cobrar respostas para essas perguntas.















terça-feira, 10 de janeiro de 2012

São Silvestre fechará o ano com ecologia


O ano novo está chegando e com ele traz diversos eventos que marcam o dia da virada. Um deles, um dos mais tradicionais do Brasil, é a maratona de São Silvestre, que ocorre em São Paulo, no dia 31 de dezembro. Além do incentivo à prática esportiva ter tudo a ver com a melhora do bem estar das pessoas e do mundo, o evento ainda terá outro fator ecologicamente positivo: compensará toda emissão de carbono.

Hoje a tecnologia já permite calcular a quantidade, em toneladas, de gases do efeito estufa que é lançada na atmosfera em um evento, por exemplo. Assim, serão calculadas desde a emissão por parte dos corredores até carros da organização e movimentação do público. Depois, será plantada uma quantidade de árvores na região amazônica suficiente para neutralizar essa emissão.

Claro que o ideal seria que todos eventos do mundo fizessem isso, mas visto que há poucos anos atrás mal se ouvia falar em “neutralização de carbono”, já podemos considerar um grande progresso. Aliás, a projeção nacional, e até mundial, que essa atitude terá pode até influenciar outros eventos!

Fonte : Fugiro Ecotêxtil

Redução das margens dos rios pode extinguir 30% de espécies de aves

Uma das alterações propostas e aprovadas na reforma do Código Florestal em 2011 é a redução  pela metade da largura mínima das Áreas de preservação Permanente (APPs), que passaria de 30 para 15 metros, em cada margem dos rios. Se isso ocorrer, 30% das espécies de aves nessas áreas podem desaparecer.

A dissertação de mestrado de Carlos Gallardo, denominada “O valor de corredores florestais para a conservação de aves em paisagens fragmentadas”, avaliou como a quantidade e os tipos de espécies de aves que ocorrem em faixas de vegetação nativa em áreas agrícolas do Planalto Atlântico de São Paulo são influenciadas pela largura das APPs.

Os resultados do trabalho mostram que corredores florestais no Planalto Paulista, com mais de 100 metros de largura, abrigam um conjunto de aves semelhante ao de áreas de floresta. Já corredores com menos de 60 metros de largura abrigam reduzido número de espécies, em sua maioria espécies comuns, generalistas e de ampla distribuição no continente.

A redução pela metade na largura mínima das APPs acarretaria perda de aproximadamente 30% de espécies de aves, das quais seriam as mais exigentes e restritas às manchas de Mata Atlântica e que são incapazes de habitar faixas de vegetação estreitas. Assim, em relação às aves dependentes da Mata Atlântica, a largura das APPs ao longo dos rios deveria ser aumentada pelo menos até 100 metros.

Fonte : AMDA