segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Baixa renda gera mais resíduos Sólidos no ES

Maurílio Mendonçamgomes@redegazeta.com.br


De onde vem mais lixo: do bairro nobre ou do bairro humilde? Apesar dos considerados "ricos" terem poder aquisitivo para consumir muito mais, a coleta de lixo urbano residencial, em Vitória, prova que os "pobres" são quem produzem mais resíduo sólido.

Hoje, enquanto em bairros considerados nobres, com a maioria da população de classes A, B e C, a média de lixo produzido por dia é de 1,2 quilo, as regiões com maioria da população de classes C, D e E dispensam 1,5 quilo, por morador, a cada dia.

O motivo seria o desperdício de comida, segundo o Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana do Espírito Santo (Selures). "O dado é histórico, e difícil de mudar. Infelizmente, as áreas mais afetadas pela pobreza são, de fato, as que mais jogam comida fora. No final, é o resto de comida que pesa no lixo", avalia Marco Antônio Pinheiro, diretor-presidente do Selures.

"O morador vai separar o lixo seco do lixo úmido e colocar, na rua, o úmido, deixando o seco para o catador de rua. Assim o reciclado não vai pro aterro, esse é o maior objetivo do projeto"
André Brandino, sucateiro e líder comunitário


"Quando tem renda melhor, a classe mais baixa compra mais. Há mais desperdício, mas também há mais produtos eletrônicos trocados por modelos mais novos; há mais pequenas reformas dentro de casa... E esses entulhos e sobras acabam na rua, misturados aos outros lixos e pesando no final da coleta", analisa o secretário de Serviços Urbanos, Romário Castro.

Educação
A saída estaria em mais Educação. "Falta oportunidade. Muitos nem sabem como reciclar ou aproveitar ao máximo um alimento. Precisamos de uma política de conscientização para conseguir mudar tal realidade. As escolas deveriam ensinar isso em sala de aula, aos pequenos", diz o diretor-presidente do sindicato.

Para o secretário municipal, outra saída é alertar a população sobre o risco de despejar o lixo em áreas proibidas, nos famosos pontos viciados. "Enquanto a região da Praia do Canto tem dois pontos, São Pedro tem mais de 50. A maioria do lixo coletado, nessa situação, está em praças e terrenos baldios", conta Castro.

Características


Enquanto na Praia do Canto a cidade coleta 47 toneladas de lixo nas casas e lojas, sobrando 6,6 toneladas nos pontos viciados, a região de São Pedro concentra 33,5 das quase 50 toneladas,jogados ao dia pelas ruas. "A coleta é mais demorada e complicada", resume o secretário.

André Brandino, de 30 anos, quer mudar esse cenário, e por conta própria. Líder comunitário de Santo André e dono de uma sucata da Ilha das Caieiras, resolveu passar de porta em porta na casa da vizinhança, dando sacolas e ensinando todos a separar o lixo seco do úmido.

"Temos que aprender a respeitar o ambiente em que vivemos", frisa André, que compra até óleo de cozinha, para reciclar.

Coleta seletiva na Ilha das Caieiras é feita sem esperar o município

Coleta seletiva na Ilha das Caieiras é feita sem esperar o município Na região onde mora o sucateiro André Brandino, de 30 anos, lixo vale dinheiro. Ele mora em Santo André, é dono de uma sucata, em Ilha das Caieiras, compra material reciclável dos catadores e ainda negocia 1 litro de óleo de cozinha por um vale de R$ 0,25, trocado em padarias do bairro. O projeto, agora, é ensinar vizinhos a separar o lixo e iniciar uma coleta seletiva na região, por conta própria.

Raio-x do Lixo

Em casa
Estrutura

Mais de 20 caminhões trabalham, todo dia, no coleta de lixo, em Vitória, de porta em porta, para coletar cerca de 300 toneladas de lixo, por dia, na cidade

Na rua
Coleta seletiva

Hoje, não há coleta seletiva porta a porta, na Grande Vitória. A Prefeitura da Capital disponibiliza lixeiras especiais em locais públicos, onde os moradores devem levar o lixo seco

No aterro
Tudo misturado

Na área de transbordo, o lixo residencial, sem qualquer separação, é despejado em outro caminhão, coberto por uma lona e encaminhado para o aterro sanitário, em Cariacica

Nos municípios
Por dia

O aterro recebe 1,5 mil toneladas de resíduo sólido, por dia, de oito municípios do Estado, incluindo Vitória, Serra e Cariacica

Em lixões
Risco

No Brasil, 70% dos resíduos vão parar em lixões, sem tratamento correto, contaminando o solo e rios

A céu aberto
Diminuição

O Espírito Santo já teve 102 depósitos a céu aberto, mas 50 foram fechados em 2006

Confira a Notícia na Gazeta online  http://gazetaonline.globo.com/index.php?id=/a_gazeta/capa/index.php

sábado, 26 de novembro de 2011

XXII Feira do Verde

Eu estive na XXII Feira do verde que aconteceu em Vitoria ES ,
foram várias atrações interesantíssimas que visavam a sustentabilidade, cuidado com o meio ambiente, educação ambiental, idéias as quais podemos usar no nosso dia-a-dia, contribuindo assim para um
futuro melhor e mais sustentável.
Além de todas as atividades voltadas ao debate sobre o consumo consciente a feira do verde trouxe para o público uma váriada programação cultural a qual foram apresentados ; teatros, danças e diversos artistas se apresentaram na praça do PAPA rítimos como ; Congo, Samba, Forró e MPB












       

domingo, 20 de novembro de 2011

Consumo sustentável é o tema da 22ª Feira do Verde que começa nesta terça

Este ano, a proposta da feira é é abordar, entre vários aspectos, a necessidade de um consumo consciente para uma cidade mais sustentável !




Desta terça-feira (22) até o próximo domingo (27), na praça do Papa, acontecerá a 22ª Feira do Verde. O tema deste ano é Sociedade Sustentável X Sociedade de Consumo - De que lado você está? A proposta é abordar, entre vários aspectos, a necessidade de um consumo consciente para uma cidade mais sustentável. A abertura do evento ao público será às 19 horas desta terça-feira (22). Nos demais dias, o funcionamento da feira será das 9h às 21 horas. No domingo, último dia da feira, a programação termina às 19h.

Para a secretária municipal de Meio Ambiente, Sueli Passoni Tonini, o desafio da feira neste ano é provocar a reflexão de que a sustentabilidade é um dever de cada um e que essas mudanças são necessárias, a começar pelas escolhas de consumo que são feitas, diariamente, e pelo descarte correto do material pós-consumo.

Mostra

Além dos cerca de 80 expositores, a 22ª Feira do Verde contará este ano com uma Mostra Científica preparada por alunos das escolas municipais de Vitória. A mostra vai incluir trabalhos e apresentações culturais e ambientais, como dança, paródias, contação de história, coral e apresentação de vídeos. Além do espaço da Mostra Científica, as apresentações dos alunos também serão realizadas em dois locais, no espaço lúdico da feira

Tião Sá
Como vem ocorrendo há vários anos na Feira do Verde, o prêmio Tião Sá, que está na sua 16ª edição, fará a entrega dos prêmios, certificados e troféus aos vencedores das duas categorias: Educação Ambiental e Pesquisa Ambiental. A premiação ocorrerá na próxioma quinta-feira (24), às 19 horas, no auditório do Hotel Golden Tulip, com a presença do prefeito João Coser.

Informações da Prefeitura de Vitória


Confira a Noticia na Gazeta online : http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/11/a_gazeta/minuto_a_minuto/1033480-consumo-sustentavel-e-o-tema-da-22-feira-do-verde-que-comeca-nesta-terca.html

terça-feira, 15 de novembro de 2011

E assim como as águias ...









Até os jovens se cansam,e os moços tropeçam e caem,
Mas os que 

confiam

no SENHOR renovarão as suas forças,
subirão com asas como águias;correrão,e não se cansarão;
caminharão,e não se fatigarão"
                                                                   
(Isaías 40: 30,31)                                                                          

Quando tudo estiver difícil: confie
Quando as circunstâncias tentarem lhe impedir: confie
Quando o medo quiser te paralisar: confie
Quando as lagrimas caírem: confie
Quando os gigantes aparecerem: 

confie


“Não se contente com o possível...
...agarre o impossível!”

Aprendemos com a águia renovar as forças...

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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Convite ! // Lançamento do Projeto ECOAR


A EMEIEF Professora Elza Ewad de Oliveira tem a honrra de convidá-lo para prestigiar o lançamento
do projeto ECOAR - Escola Comunidade, Ambiente, e Responsabilidade  desenvolvido pela escola com apoio da prefeitura municipal de Baixo Guandu, pela secretaria estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEAMA)  por meio do Instituto Estadual de Recursos Hídricos (IEMA) e instituto ECOS

Venha Conhecer e apoiar nossas ações !

Data : 21 de Novembro de 2011 .
Horário : 14h00min
Local : '' EMEIEF Professora Elza Ewad de Oliveira'' Baixo Guandu Espirito Santo

Desenvolvimento // Milena Boniolo despolui água com casca de banana

As toneladas de casca de banana jogadas no lixo pelos brasileiros, ajudando na superlotação dos aterros, podem ter um destino muito mais nobre: a despoluição da água contaminada pelas indústrias por metais pesados. Foi o que descobriu, em sua tese de mestrado, a química paulista Milena Boniolo, que agora procura pequenas empresas dispostas a aplicar a técnica

Débora Spitzcovsky - Edição: Mônica Nunes

 Pesquisa realizada neste ano, pela Fundação SOS Mata Atlântica, apontou que, atualmente, todos os cursos d’água do Brasil estão poluídos, entre outros resíduos, por conta dos metais pesados jogados na água pelas indústrias do país (saiba mais em: Todos os cursos d'água do país estão poluídos). A situação não é boa e, ironicamente, podemos estar jogando fora, todos os dias, toneladas de um dos resíduos mais promissores no processo de despoluição da água contaminada por efluentes radioativos: a casca da banana

A descoberta foi feita pela química brasileira Milena Boniolo, especialista em tratamento de águas residuárias, que garante que, além de ser uma alternativa ao desperdício de alimentos no país, o uso da casca da banana para livrar a água de metais pesados é uma das opções mais viáveis e baratas para as indústrias nacionais. 
Confira, abaixo, a entrevista exclusiva que a especialista concedeu ao Planeta Sustentável a respeito do assunto.

Por que a casca da banana pode ser usada na despoluição da água contaminada por efluentes radioativos?
Esta foi uma descoberta que fiz na época em que trabalhava no Ipen - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, da USP. Eu sempre me dediquei ao estudo de soluções que visassem à descontaminação da água, porque me interessava em buscar caminhos para tentar reverter este mal que o próprio homem, e ninguém além dele, está causando ao planeta e que pode ter consequências bem desastrosas. No entanto, todas as soluções que encontrava para o problema da poluição da água por efluentes radioativos - como as nanopartículas, por exemplo - eram caras e, por isso, não via chances de popularizá-las no país. Até que, em um dos meus experimentos, fiz uma farofa de casca de banana e percebi que, ao jogá-la na água, ela atraia para si os metais pesados presentes no recurso. A descoberta me fascinou, tanto que virou tema do meu mestrado, e ao investigar melhor o fenômeno, descobri que a reação química acontecia porque a casca da banana possui moléculas de carga negativa que atraem para si substâncias carregadas positivamente, como os metais pesados.

Mas por que você escolheu a banana como base da sua pesquisa?
Foi uma sucessão de coincidências. Fiquei sabendo a respeito de alguns trabalhos na Índia que utilizavam a palha do arroz - um alimento muito comum no país - para remover o corante da água. Depois disso, comecei a refletir: "O que tem na minha mesa, qual é a comida que não é aproveitada 100% no meu país e que pode ser usada na descontaminação da água?". Foi, então, que assisti na TV a uma reportagem sobre o desperdício de alimentos, com dados de 2008, que dizia que, todos os dias, apenas na Grande São Paulo, quatro toneladas de casca de banana são jogadas no lixo. Era a solução sustentável que eu procurava, porque, além de resolver o problema da contaminação da água por metais pesados, ela agrega valor a algo que consideramos lixo, sem ser, e que ajuda a lotar ainda mais nossos aterros sanitários.

Qual o passo a passo do processo de descontaminação da água com cascas de banana?
O processo é simples. Para potencializar as propriedades da casca da banana é preciso deixá-la exposta ao sol por dias e, em seguida, triturá-la e peneirá-la. A farofa que se forma é colocada na água para atrair para si os metais pesados. O foco do meu estudo foi o urânio, já que entre os objetivos do Ipen estão as pesquisas nucleares, mas a casca de banana também é capaz de atrair da água outros metais pesados que impactam a saúde humana e o meio ambiente, como o cádmio, o níquel e o chumbo.

E o que é feito com a farofa de casca de banana após a despoluição da água? O processo gera algum tipo de resíduo?
Todo o metal é indestrutível. Em alguns casos, é possível, apenas, gerar subprodutos a partir dele, mas nunca destruí-lo. O objetivo da minha pesquisa é transferir o metal de lugar. Ao concentrá-lo na casca da banana, consigo tirá-lo da água. Em seguida, faço o processo contrário, chamado de dessorção, que se caracteriza por um banho de ácido, na farofa de banana, para separá-la dos metais pesados. Feito isso, esses elementos podem ser usados em outros processos químicos e a farofa de banana, reutilizada para a mesma função: a descontaminação da água. No entanto, eu ainda não sei quantas vezes ela pode ser usada até perder a função de despoluidora. Esse será o assunto da minha tese de doutorado.

Por enquanto, a sua técnica foi aplicada, apenas, em laboratório. O que falta para aplicá-la em maior escala?
O objetivo da pesquisa não é tratar a água para deixá-la boa para consumo, mas sim ajudar as indústrias a descontaminar o recurso que poluem, antes de devolvê-lo ao meio ambiente, a partir de uma alternativa de baixo custo, bem brasileira, que não se assemelha em nada com as caras tecnologias importadas do exterior para este fim. Por isso, o que falta para aplicar a técnica em grande escala é uma empresa nova, disposta a implantar o processo, que dura cerca de dois anos, desde o início. Por enquanto, todas as indústrias que me procuraram já têm um passivo ambiental, ou seja, já poluem a água e, portanto, começar por elas é inviável, porque já são casos mais extremos e urgentes.

Quais as consequências da água contaminada por metais pesados para a saúde humana?
Os metais pesados são bioacumuladores, o que significa que eles não saem do nosso corpo, quando são ingeridos. Eles, apenas, se acumulam, podendo causar problemas de saúde que vão desde intoxicação e problemas neurológicos até casos de câncer, que podem levar a morte. O caso de alguns metais pesados classificados como biomagnificantes - o mercúrio, por exemplo - é ainda mais grave, porque suas propriedades se potencializam na medida em que vai sendo ingerido por organismos vivos. Isto é, se como um peixe que está contaminado, o mercúrio fará mais mal a mim do que fez a ele, porque quanto maior o nível da cadeia alimentar, pior os estragos que ele faz no organismo. O homem, por estar no topo dessa cadeia, é o mais afetado por esses metais pesados biomagnificantes.

E quais os malefícios que essa água poluída com metais pesados causa ao meio ambiente?
Muitos, mas entre os mais graves estão a perda da biodiversidade e dos serviços ambientais prestados pelos corpos d’água aos seres vivos. Participei de um congresso na Califórnia em que especialistas disseram que, atualmente, 40% dos rios da China já não têm mais nenhuma utilidade ambiental, porque estão contaminados, em um nível irreversível, por metais pesados. Eles são usados para navegação, mas nada além disso, porque, se qualquer ser vivo entrar em contato com essa água, sua saúde corre sérios riscos. Ou seja, os rios chineses são hoje meras paisagens e esse cenário pode se repetir em qualquer país que não der a devida importância à questão da contaminação da água por metais pesados, inclusive no Brasil.

Leia também:
Coco pode ser usado para despoluir a água
 
Relação dos brasileiros com a água é a pior possível 
Especial Água: fundamental e cada vez mais rara



domingo, 13 de novembro de 2011

Cidade Reciclável


Para a nova campanha da Batavo, a agência NBS resolveu seguir um conceito que está na moda: sustentabilidade. Foi construída uma maquete de 45m² com 20 mil embalagens de leite para construir o Mundo Batavo, uma cidade reciclável.


Como fizeram isso? Chamaram 106 artistas para trabalharem sob coordenação da artista plástica Nani Brisque. Segundo ela, foram feitos vários estudos para desenvolver diferentes tipos de recorte na maquete. Os personagens foram montados em embalagens, digitalizados em 3D e colocados na pós-produção, com técnicas dignas de uma grande produção cinematográfica.











Ansioso para ver o resultado? Acompanhe os bastidores de toda a produção que a Avesso TV filmou de pertinho, entrevistando alguns envolvidos no projeto:


No hotsite da marca você pode conferir a maquete, o resultado final, aprender com vários tutoriais a fazer maquetes recicláveis: Mundo Batavo 

Educação para um consumo consciente/ IDEC

Prezados(as).
Acessem informações sobre Consumo  Consciente!
Educação Financeira pode fazer parte do seu dia-a-dia!
Confira os conselhos do IDEC!!

Consumismo Infantil um problema de todos

Consumismo Infantil, um problema de todos

Ninguém nasce consumista. O consumismo é uma ideologia, um hábito mental forjado que se tornou umas das características culturais mais marcantes da sociedade atual. Não importa o gênero, a faixa etária, a nacionalidade, a crença ou o poder aquisitivo. Hoje, todos que são impactados pelas mídias de massa são estimulados a consumir de modo inconseqüente. As crianças, ainda em pleno desenvolvimento e, portanto, mais vulneráveis que os adultos, não ficam fora dessa lógica e infelizmente sofrem cada vez mais cedo com as graves conseqüências relacionadas aos excessos do consumismo: obesidade infantil, erotização precoce, consumo precoce de tabaco e álcool, estresse familiar, banalização da agressividade e violência, entre outras. Nesse sentido, o consumismo infantil é uma questão urgente, de extrema importância e interesse geral.

De pais e educadores a agentes do mercado global, todos voltam os olhares para a infância − os primeiros preocupados com o futuro das crianças, já os últimos fazem crer que estão preocupados apenas com a ganância de seus negócios. Para o mercado, antes de tudo, a criança é um consumidor em formação e uma poderosa influência nos processos de escolha de produtos ou serviços. As crianças brasileiras influenciam 80% das decisões de compra de uma família (TNS/InterScience, outubro de 2003). Carros, roupas, alimentos, eletrodomésticos, quase tudo dentro de casa tem por trás o palpite de uma criança, salvo decisões relacionadas a planos de seguro, combustível e produtos de limpeza. A publicidade na TV é a principal ferramenta do mercado para a persuasão do público infantil, que cada vez mais cedo é chamado a participar do universo adulto quando é diretamente exposto às complexidades das relações de consumo sem que esteja efetivamente pronto para isso.

As crianças são um alvo importante, não apenas porque escolhem o que seus pais compram e são tratadas como consumidores mirins, mas também porque impactadas desde muito jovens tendem a ser mais fiéis a marcas e ao próprio hábito consumista que lhes é praticamente imposto.

Nada, no meio publicitário, é deliberado sem um estudo detalhado. Em 2006, os investimentos publicitários destinados à categoria de produtos infantis foram de R$ 209.700.000,00 (IBOPE Monitor, 2005x2006, categorias infantis). No entanto, a publicidade não se dirige às crianças apenas para vender produtos infantis. Elas são assediadas pelo mercado como eficientes promotoras de vendas de produtos direcionados também aos adultos. Em março de 2007, o IBOPE Mídia divulgou os dados de investimento publicitário no Brasil. Segundo o levantamento, esse mercado movimentou cerca de R$ 39 bilhões em 2006. A televisão permanece a principal mídia utilizada pela publicidade. Ao cruzar essa informação com o fato da criança brasileira passar em média quatro horas 50 minutos e 11 segundos por dia assistindo à programação televisiva (Painel Nacional de Televisores, IBOPE 2007) é possível imaginar o impacto da publicidade na infância. No entanto, apesar de toda essa força, a publicidade veiculada na televisão é apenas um dos fatores que contribuem para o consumismo infantil. A TNS, instituto de pesquisa que atua em mais de 70 países, divulgou dados em setembro de 2007 que evidenciaram outros fatores que influenciam as crianças brasileiras nas práticas de consumo. Elas sentem-se mais atraídas por produtos e serviços que sejam associados a personagens famosos, brindes, jogos e embalagens chamativas. A opinião dos amigos também foi identificada como uma forte influência.

Não é por acaso que o consumismo está relacionado à idéia de devorar, destruir e extinguir. Se agora, tragédias naturais, como queimadas, furacões, inundações gigantescas, enchentes e períodos prolongados de seca, são muito mais comuns e freqüentes, foi porque a exploração irresponsável do meio ambiente prevaleceu ao longo de décadas.

Concentrar todos os esforços no consumo é contribuir, dia após dia, para o desequilíbrio global. O consumismo infantil, portanto, é um problema que não está ligado apenas à educação escolar e doméstica. Embora a questão seja tratada quase sempre como algo relacionado à esfera familiar, crianças que aprendem a consumir de forma inconseqüente e desenvolvem critérios e valores distorcidos são de fato um problema de ordem ética, econômica e social.

O Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, combate qualquer tipo de comunicação mercadológica dirigida às crianças por entender que os danos causados pela lógica insustentável do consumo irracional podem ser minorados e evitados, se efetivamente a infância for preservada em sua essência como o tempo indispensável e fundamental para a formação da cidadania. Indivíduos conscientes e responsáveis são a base de uma sociedade mais justa e fraterna, que tenha a qualidade de vida não apenas como um conceito a ser perseguido, mas uma prática a ser vivida.
 Fonte:http://www.alana.org.br/
Clique no site da Turma da Árvore/Dicas ecológicas:
http://www.casinhanaarvore.com/guiaescolas/

Jovem cientista ganha prêmio com pesquisa pioneira que usa casca de banana para retirar metais pesados da água

Refletindo sobre o consumo sustentável, essa campanha não pode acabar !

Acesse o site do MMA e participe da campanha:http://hotsite.mma.gov.br/mesdoconsumosustentavel/mes-do-consumo-sustentavel/

Moto movida a Cocô humano G.G'' // Curioso !



Não se deixe enganar pelo tamanho: apesar de ocuparem menos espaço, as motos poluem, pelo menos, quatro vez mais do que os automóveis, segundo dados da Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo. Mas, se você é amante das motocas e, também, apaixonado pelo meio ambiente, não precisa desanimar. Os japoneses acabam de desenvolver um combustível alternativo para o veículo: o cocô humano.
Criada pela empresa nipônica Toto você pensaria em um nome melhor? –, a motocicleta de três rodas Toilet Bike Neo funciona 100% à base de dejetos humanos e o mais incrível é que seu dono jamais passará aperto – literalmente! –, onde quer que esteja, por falta de combustível. Isso porque o assento da moto é um vaso sanitário e, por isso, no momento em que o motorista dá a descarga, seu cocô já começa a ser transformado em biogás pelo veículo.
Apesar de toda a facilidade, os fabricantes alertam: evitar acidentes é um dever de todos e, por isso, não é recomendável se “aliviar” enquanto está dirigindo a moto. Para aqueles que ainda têm problemas na hora de ir ao banheiro, a moto toca músicas para os usuários do banheiro relaxarem – e, quem sabe, tentarem esquecer toda a bizarrice que envolve a situação.
Lançada oficialmente em outubro, a moto está sendo divulgada por todo o Japão – incluindo cidades campeãs em emissões de gases causadores do efeito estufa, como Kyoto e Tóquio – e já está à venda para os nipônicos. Que tal uma dessas no Brasil?
Imagem: Divulgação/Toto

A criança tem cada vez mais poder de influência

Pesquisa da Viacom aponta que 51% dos pais tomam decisão de compra ouvindo a opinião dos filhos e 49% decidir juntos com as crianças


Se no passado o pai da família era o responsável único pelas escolhas de compras para o lar, a decisão na atual geração é tomada de forma colaborativa, e a opinião dos filhos tem caráter decisivo. Isto é o que apontam os resultados da pesquisa O Poder da Influência da Criança nas Decisões de Compra da Família, realizada pela Viacom em 11 países do mundo, dentre eles o Brasil.

De acordo com os dados, pais e filhos têm atualmente uma relação mais estreita: 79% dos pais entrevistados dizem que são mais próximos dos filhos do que seus pais eram deles; e 83% declararam ser um dos melhores amigos dos seus filhos. “O modelo hierárquico mudou. As relações estão mais suaves”, aponta Adriana Pascale, gerente de pesquisa do canal Nickelodeon, da Viacom.


Essa proximidade se reflete no consumo de mídia: 99% dos pais e 98% dos filhos declaram assistir a TV junto, e 89% dos filhos e 90% dos pais dizem que navegam juntos na internet. A amostra diverge um pouco em relação à leitura de revista: 91% dos pais afirmam ler com os filhos contra 83% dos filhos.


E é justamente quando eles estão vendo TV juntos que as crianças se interessam mais por produtos, de acordo com 83% dos pais ouvidos. Na maioria das vezes, os pais pedem a opinião dos filhos sobre produtos a serem comprados, principalmente aos filhos mais velhos (74%). A influencia das crianças às vésperas da compra é ainda maior: 97% dos pais conversam com seus filhos antes de sair às compras, sendo que 91% declararam que são eles mesmos que iniciam o diálogo.


Em grande parte das oportunidades, as decisões familiares são tomadas de forma colaborativa. Para 51% dos pais, a decisão final é tomada por eles, mas sempre ouvindo a opinião dos filhos, enquanto 49% afirmam que decidem juntos com as crianças. Mesmo quando o produto é para os pais, a opinião dos filhos é levada a sério. Na categoria automóvel, por exemplo, 60% dos pais dizem que foram influenciados pelos filhos.


O estudo da Viacom, dona das marcas Nickelodeon, Vh1 e Comedy Central, foi feito em 11 países: Alemanha, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Coréia do Sul, Espanha, Holanda, México, Polônia e Reino Unido. O levantamento entrevistou 15.600 pessoas entre crianças de 9 a 14 anos e pais e mães com filhos de 6 a 14 anos.
Data da publicação: 8 de novembro de 2011.
Fonte:http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2011/11/08/A-crianca-tem-cada-vez-mais-poder-de-influencia.html

Comprovada a culpa pelo exstermínio dos morcegos


Pesquisadores confirmaram que um fungo recentemente identificado é o causador da síndrome do nariz branco, doença fatal que vêm se alastrando em meio às colônias de morcegos do oeste da América do Norte.
O Geomyces destructans infecta a pele do morcego em estado de hibernação, causando lesões nas asas e a formação de uma substância branca no focinho. Ao atacar uma colônia que hiberna, a doença pode levar à morte mais de 90 por cento dos morcegos. A doença foi documentada pela primeira vez em uma caverna de Nova York, em fevereiro de 2006, propagando-se para 16 estados americanos e quatro províncias canadenses.
A responsabilidade pelo rápido surto foi questionada quando o fungo foi identificado em morcegos saudáveis da Europa, onde não são observados índices de mortalidade preocupantes associados ao fungo como na América do Norte. Alguns analistas sugeriram que o G. destructans não seria a causa principal da mortandade catastrófica e que deveria existir outro agente responsável, como um vírus ainda não descoberto. Contudo, o estudo publicado na revista Nature na semana passada revelou que ele é realmente o responsável.
"Apenas o fungo é suficiente para reproduzir todo o diagnóstico patológico da doença", afirma David Blehert, microbiólogo do Centro Nacional de Saúde da Fauna Silvestre, que fica em Madison, em Wisconsin e autor sênior do relatório.
Transmissão entre morcegos
Blehert e seus colegas reuniram morcegos-castanhos-pequenos ("Myotis lucifugus") saudáveis de Wisconsin, cujo número é bem maior do que a extensão conhecida da doença. Os morcegos foram infectados por meio da administração direta de esporos do G. destructans na pele ou pelo contato com morcegos infectados de Nova York. Ao final do experimento de 102 dias, o fungo branco revelador se desenvolvia no focinho e nas asas de todos os morcegos de Wisconsin infectados diretamente e em 16 dos 18 que foram expostos aos morcegos doentes.
Trata-se da primeira prova experimental de que a síndrome do nariz branco pode ser transmitida de um morcego a outro, afirma Emma Teeling, bióloga especialista em morcegos da Universidade de Dublin, na Irlanda. Isso é bastante preocupante do ponto de vista da conservação, uma vez que os morcegos aconchegam-se em grandes números dentro das cavernas e se aglomeram na hora de acasalar, afirma a bióloga. "O morcego que possuir o fungo irá espalhá-lo rapidamente para toda a população", afirma Teeling, que não esteve envolvida no estudo. "A situação pode se agravar de modo drástico."

Carta escrita no ano de 2070



O que acontecerá com os nossos filhos e os filhos dos nossos filhos, se não tomarmos nenhuma atitude ?
assista este vídeo e reflita !